Monday, July 7, 2008

Eficiencia Energetica- Nuno Gomes


7 questions with Nuno Gomes

Eng.º Nuno Gomes

Director da obra do projecto de reforço da potência instalada na nova central termoeléctrica da Praia (2 x 7.5MW).

Engenheiro Mecânico com conhecimento da ELECTRA – Empresa de Electricidade e Agua

1. Tens dado a tónica sobre a eficiência energética para resolução dos problemas que o sector atravessa em Cabo Verde. Porquê?

Porque a eficiência energética assim como a introdução das energias renováveis é o futuro, é a inteligência na utilização da energia, a boa gestão dos recursos energéticos e a sustentabilidade. Mas sendo do futuro, deverá começar já.

O termo eficiência não é sinónimo de poupança, restrição ou rigor, mas é um exercício de saciedade, da utilização racional e responsabilidade social

A introdução da política da eficiência energética, possibilita um controle do consumo energético desnecessário, ocioso, permitindo assim, um crescimento económico sustentado.

2. O que poderia ser feito pelo cidadão comum para incrementar a eficiência energética?

A eficiência energética tem que passar necessariamente por uma politica energética de rigor, com visão no futuro. A necessidade de se ter um quadro político no sector, deve-se ao facto de que a implementação da eficiência energética é extremamente complexa dado que envolve toda a sociedade, de alto a baixo.

Contudo o comum cidadão, poderá por exemplo, na escolha de equipamentos domésticos, escolher o equipamento mais eficiente, substituir as lâmpadas incandescentes por lâmpadas de baixo consumo, etc., etc. Também é verdade, que como alguém já disse, não é preciso que se implemente nenhuma politica para que o comum cidadão apague a luz do quarto vazio ou desligue o electrodoméstico, quando este não está em uso.


3. O que deve fazer o Estado no sentido de influenciar uma politica energética eficiente?

O estado é o “actor principal” na implementação da eficiência. O estado é o responsável pela implementação da política energética, definindo metas, promovendo o enquadramento regulamentar e legislativo, fiscalizando actos, desenvolvendo incentivos. Enfim, compete ao estado definir as grandes linhas de orientação política e medidas de maior relevância para a área da energia, ao qual inclui, obviamente a eficiência energética.



4. Fala-se muito de energias alternativas, agora mais do que nunca com o aumento do preço do petróleo. Existem alternativas energéticas em Cabo Verde? Quais? Como implementar estas alternativas?

O nosso País, tem um potencial em termos de energias renováveis elevado. Como exemplo, temos a energia eólica, energia solar que são uma excelente alternativa relativamente aos combustíveis fósseis. A implementação dessas energias alternativas deverão estar implícitas nas políticas do sector, definindo metas para a produção de electricidade com base em energias renováveis, incentivar o sector privado de modo a haver mais do que um operador promovendo a concorrência permitindo assim, o crescimento económico e diminuindo a dependência energética do exterior. É preciso fazer uma forte promoção no desenvolvimento das energias alternativas.

5. Em palavras simples, o que significam os Megawats que se ouve falar na TV e Rádio? Quando dizem por exemplo 10 Megawatts quantas casas usufruem desta energia?

O Watt, é a unidade de medida da potência eléctrica, isto é, é a unidade de potência que cada aparelho ou lâmpada requer para funcionar, o nome vem em homenagem ao físico escocês James Watt.

Actualmente, o consumo de energia na Cidade da Praia, anda à volta de 20-22MW, pelo que em termos quantitativos 10MW, é “grosso modo” metade da energia consumida na Capital.


6. Electrodomésticos queimados, Empresas paralisadas, serviços parados por falta de energia eléctrica, se fosses advogado da ELECTRA como é que defenderias estes factos?

Essa é uma pergunta difícil de responder. Acho que, se se provar que a empresa distribuidora de electricidade for responsável por equipamentos danificados a mesma se responsabiliza pelo pagamento desse equipamento.

7.Se te perguntassem: Secretaria de Estado da Energia? O que dirias?

Excelente!!!! E que tivesse à frente um Tecnocrata.

Wednesday, March 12, 2008

7 questions with Carla Amante da Rosa...


Autora do blog Amante da Rosa, a Carla tem cativado os leitores pelo qualidade dos seus posts...



1. Sabes que sou um acérrimo seguidor do teu blog e que o venho acompanhando desde o início, mas nunca te perguntei o porquê? A razão que te levou a criar um blog?

Por mero acaso. Começou devido a uma fotografia antiga onde a minha bisavó aparece – a do 1º post – e, um pouco influenciada pelo Mindel na Coraçon, resolvi criar um blog. Também “postei” alguns textos que tinha escrito. Conforme esgotava os assuntos “sgrovetava” outros na net. Tornou-se um hobby.


2. Lembro-me de um post teu em que criticavas a forma como as pessoas utilizavam o hi5 e os propósitos de participar numa rede social do tipo. Relativamente aos blogs, achas que comunidade dos bloggers tem sabido usufruir desse meio para fazer a diferença?


Mantenho a posição em relação ao HI5. Os bloggers têm conseguido marcar a diferença pela positiva. Testemunho disso é a diversidade de blogs e os assuntos que cada um destaca. Acredito que com eles sempre se aprende (ou apreende) algo útil.



3. É essa paixão por História que te leva a publicar? Levas muito tempo a pesquisar para publicar um post?


Sempre gostei de história e estórias, é natural que os posts acabem por ir parar nesse campo. Ocasionalmente levo mais tempo a construir um ou outro post porque quero tornar a informação acessível. Não sei se consigo, fica a intenção. Os assuntos… é o que encontro. Podem existir fases, como a da “Praya” agora. Basicamente deixo-me ir… sem procurar nada de especifico. O blog dá essa liberdade.



4. A comunidade Praiacity (http://praiacity.ning.com), realizou nos últimos dias uma sondagem para eleger o melhor blog de Cabo Verde, e o teu teve uma votação na ordem dos 80% (91/103). Apesar da representatividade limitada, qual o significado que atribuis a esse facto? Sentes que tens um compromisso com os teus leitores?


Penso que houve quem conseguiu votar mais que uma vez no meu blog. Por brincadeira, picardia… sei lá. Analisa o número de comentários que o blog tem diariamente e compara com outros blogs CV e chegaras à mesma conclusão. A questão do compromisso… tenho tentado seguir os conselhos que um familiar me deu quando criei o blog: publicar sempre e sobre assuntos que possam ser úteis, que permitam aprender e evitar cair muito em introspecções. Às vezes também tenho momentos em que apetece acabar com tudo, mas passa.



5. Lembras que te disse uma vez que o teu blog devia ser publicado como um livro. O que achas da ideia?


Naa… Um blog é um blog. Não vejo a ideia a resultar em livro. Gostava é que muitos mais jovens acedessem ao “amantedarosa” para descobrir factos interessante, que estão on line, sobre a historia destas ilhas. Desperta-lhes o gosto pela pesquisa.



6. Há algum blog cabo-verdiano que gostas particularmente? Alguma razão especial?
Gosto de muitos. Visito diariamente a maior parte dos que estão no “sobrecaboverde”. Há uns que visito mais que uma vez por dia, como o Café Margoso, o meu eleito nestes últimos tempos. Tem um ritmo alucinante, a interacção com os leitores é fabulosa e a qualidade dos posts impecável - a beleza das imagens, os textos concisos, a actualidade dos temas… funciona como um todo. Um conceito que não tinha visto ainda na blogosfera CV.


7. Que ilustre visitante gostarias de ver a ler e comentar no teu blog?
Alguma admiração especial pela pessoa?


Jovens jovens e mais jovens aqui de Cabo Verde. A sensação que tenho e pelos dados do blogpatrol, é que mais de 65 por cento dos visitantes do blog estão fora de Cabo Verde. Agora… se pudesse ter algum artigo - inédito ou não - sobre Cabo Verde (na actualidade ou no passado) para poder publicar no blog, ficava muito contente. O que vier é bem-vindo, se estiver dentro do espírito do blog, seja de ilustre visitante ou de ilustre desconhecido.


Wednesday, February 20, 2008

7 questions with Abrão Vicente

Abraão Vicente autor de Alamarginal

1. Abraão conhecido que és pela tua actividade na média, como encaras o fenómeno bloggeiro que tem emergido entre nós?

Creio ser um privilégio para um país com as características de Cabo Verde ter uma comunidade blogues tão significativa. Por muitas razões. A primeira pela variedade temática. Segunda, pelo espaço possível de debate. Terceira, por ser uma alternativa aos media convencionais. Quarta, por possibilitar o exercício da escrita permanente. Quinta, novos opinions makers que só aparecem pela oportunidade de se construir blogues individuais. Sexta pela liberdade de opinião. Sétima, possibilidade de trazer para a discussão pública temas marginais.

2. O teu blog destaca-se pela originalidade do conteúdo, layout e até pela forma de abordagem de questões fugindo ao "lugar comum". Conta-nos sobre o "Crónicas Sujas".

“Crónicas Sujas” ou Ala Marginal parte do pressuposto de um exercício livre do acto da escrita e do uso da língua, tanto do português como do crioulo. As minhas crónicas não têm a intenção de agradar nem de agredir. São crónicas simples, dependendo o conteúdo e qualidade da escrita e do estado de espírito. As Crónicas Sujas são sempre consequência do meu olhar e do arrastamento das minhas outras actividades como estudante de ciências sociais, como pintor, como comunicador, mas sobretudo como alguém consciente do seu lugar no mundo.

3. Recentemente constatamos a exigência de um direito de resposta no teu blog da parte do ministério da cultura. Achas que o blog está conquistando um espaço ou não se deve levar a sério o que por aí se publica?

Os blogues são neste momento um suporte que não se possa ignorar. Provavelmente ainda não tenhamos a exacta noção da sua abrangência. Convém aqui salientar que, o direito de resposta foi exigido quase dois meses após a publicação do artigo. O que demonstra uma certa lentidão no acesso por parte de certas entidades às informações que circulam nos blogues. Muitas vezes o que se passa é alguém achar interessante ou polémicos certos artigos e promover a sua circulação por grupos de emails. Eu mesmo já recebi crónicas minhas por essa via. Mas nem todos usam o blogue como um instrumento de informação e debate, o que também é saudável.

4. Como artista o Abraão também inova utilizando o blog (http://abraaovicenti.blogspot.com) para partilhar quadros. Isso porque muita gente começa logo por questionar a garantia sobre os direitos do autor na web. Como vês essa questão de propriedade autoral?

A minha ideia em partilhar quadros na net é exactamente que as pessoas tenham acesso às imagens, as guardem no pc e partilhem com quem quiserem. Tenho a confiança de que as pessoas que o utilizem para ilustrar artigos na net, tenham sempre a gentileza de citar o nemo do autor. De resto eu acredito que nada substituirá a valor do original. Uma fotografia de quadro não é um quadro. Até hoje as revistas que têm utilizado as minhas imagens impressas têm pedido sempre a minha autorização, quando não mesmo recebo o valor justo pela publicação. De resto estamos num mundo em que partilha de informação é fundamental.

5. A tua ousadia em bulir com as nossas "vacas sagradas" tem gerado algumas polémicas. Como encarras esses tipo de reação das pessoas que não concordam com o que dizes?

Polémicas estão nas cabeças das pessoas. Eu quando escrevo opinando ou respondo a certas personalidades em certos assuntos é por acreditar que posso enriquecer o debate. Caso contrário não o faria. Confesso que saí muito desiludido nos embates com as tais vacas sagradas pela fraca capacidade de argumentação e alguma arrogância à mistura. Noutro plano as pessoas não têm que concordar com as minhas opiniões, de resto não é essa minha intenção quando escrevo. Contudo o discordar tem de ser um acto informado e não um mero dizer. Encaro a escrita e a reflexão como algo que deve ser responsável, por isso sei que só uma opinião estruturada e formada pode ser divulgada. Venho aprendendo muito com as minhas polémicas e as dos outros, no sentido de não me meter em disputas ridículas e descabidas. Não me reconheço na atitude dos nossos “intelectuais” e cronistas dos jornais da praça, pois grande parte deles apenas piam lugares comuns e passam completamente ao lado de um escrita séria, criativa e responsável. Passam ao lado da vida de todos os dias. Criei um blogue, pois acredito no que escrevo, porque não escrevo por encomenda.

6. Criatividade parece ser um dom que carregas. Qual é o segredo para te manteres sempre criativo?

Essa é uma pergunta que muito dificilmente me deixa espaço para fugir a um certo lugar comum. Se criatividade é um dom, acredita que também é algo que tem de ser extremamente exercitado para de facto se manifestar com DOM. Não considero que o meu trabalho na arte ou nos media tenha a ver com DOM, mas sim sobretudo com a atitude descomplexada com que encaro o acto criativo. Hoje em dia ser criativo é antes de mais estar (in)formado. Conhecer bem o percurso do campo onde trabalhas. Quem te disser “ hoje inventei” ou “hoje descobri” só pode ser uma de duas coisa: um génio ou um ignorante. É cada vez mais difícil criar algo totalmente novo, mas podemos inovar todos os dias.

Por outro lado, já tive o privilégio de viajar muito, de conhecer grande parte dos museus e galerias da Europa, hoje tenho acesso a todos eles quase diariamente on-line. Tive também a sorte de conhecer grandes artistas (por isso minha atitude extremamente critica em relação à arte[artes plásticas principalmente] em Cabo Verde). Pesquiso revistas e sites para aprender e manter-me informado. Claro, experimento sempre, faço questão de todos os dias sem excepção (a não ser que esteja em viajem) de entrar no meu atelier, dar pelo menos um risco ou rever o que tenho feito. De resto é manter-me alerta e atendo à vida.

7. Abraão, conta-nos o que é um artista?

Não tenho uma resposta definitiva. Mas posso dizer-te que normalmente a obra de artista demora anos de trabalho. Tal como a obra, o ser-se artista também é uma construção, um processo. Alguém pode nascer com o tal dom, muita sensibilidade, ser rebelde e todos aqueles clichés normalmente associado à imagem do artista, mas na minha opinião só a obra faz o artista. Pintar quadros, esculpir ou fotografar em si não fazem artistas. Tão-pouco são as exposições que fazem os artistas. O artista, para completar, é alguém sempre atento à vida, open mind, para aprender e aceitar mudanças. O artista, ao meu ver, é sempre radical no sentido de estar sempre insatisfeito com a sua obra. O artista é gémeo da sua obra. Sou apologista da ideia de que um grande artista é sempre um ser humano, para isso, o caminho de aprendizagem é longa. Estou no início dessa demorada jornada, ao contrário de quando era mais novo, hoje tenho muita paciência, não para esperar que as coisas aconteçam no seu tempo certo, mas para trabalhar.

Tuesday, February 12, 2008

7 questions with Max





Max - Miguel Mendes de Sa Barbosa autor de ZiquiZira, 7 question with Max na chat di google.









11:43 AM me: Max author di Ziqzra



Miguel: ziquizira



11:44 AM me: Miguel Mendes de Sa Barbosa ,un nomi finu, kal ki es bu origem?

11:45 AM Miguel: bem nhas origem e di Fogo e guiné



11:46 AM me: Bu ta chinti di Praia?



11:47 AM Miguel: sim, e engraçado pamodi n ca vivi li maior part e de nha vida ( em anos), ma nha formaçon e praiende, n stuna na Scola Grande, na LDR, n odja professor Kobra ( ninguém mais ca ta lembra del) na Centro Paroquial, n ta baba prainha e quebra canela,e mi e di tchada- Praiense não?



11:49 AM me: kem ki e bu referencia (si bu tem) como pessoa e pamodi?



11:50 AM Miguel: Nha mãe. razão e tcheu di mas, tcham escodji um: amizade.



11:51 AM me: Kal ke 3 esperiencia mas fixi (ki bu podi partilha) ki bu tevi na ultimu dez ano
?

11:54 AM Miguel: Quel mas fixe e sem duvida nha filha.n tem certeza mas ques tres cuza mas fixe di ultimos 10 anos tem participaçon di nha filha.



11:57 AM me: ziquizira? bu blog, pamodi bu comessal? kuse ki ta empurrou?



11:58 AM Miguel: nha blog n comessal pam scebi cuzas qui ta interessan sem nenhum compromisso cu ningué a não ser mi e nhas amigos - qui e pa quenha n ta screbi. hji el e moda um cumpanhero pa mi, n ta usal pa critica social, futebol, pkenas, gestão de empresas, Samira, comédia, ou seja e sta fica moda um resumode cusas qu ta atcha ma ta interessam e n ta cre partilha cu nhas amigos



11:59 AM me: fazi un pergunta bu da um resposta

11:59 AM Miguel: sta dificil



12:00 PM me: tenta, about anythink



12:01 PM Miguel: cuze bu ta deseja pa praia e cv na es ano?



12:03 PM n ta deseja qui nu ta netra num novo ciclo de desenvolvimento Humano, cu menos projectos virtual, menos catchor na rua, menos lixo, mas eduação, mas respeito, mas perpesctivas pa jovem, menos fofoca, menos preconceito, mas amizade verdadeiro, menos consumismo insustentavel, menos demagogia, menos populismo, mas INTELIGENCIA. e um cinema...



12:04 PM me: tem alguem ki ta fla ma nos e aquilo ki nu ta pensa
mim ta pensa ma nos e tambe aquilo ki nu vivi ,Max bo e kuse naquilo ki bu vivi na Rio de Janeiro?




12:10 PM Miguel: Rio de Janeiro e sem duvida um lugar ki ta molda pessoas, e um cidade unic na mundo cu um natureza EXUBERANTE, um povo descontraido,num ambiente extremamete violento. Até hoje n ta analisa até que ponto ami e influenciado pa rio, cidade qui n ta curti desdi minino, e que n tive previlegio de conxi, e undi nha filha ta
vivi.N forma na rio como profissional e n panha um cusa que um posicionamento critico perante a ordem instituida, que sem duvida e um caracteristica de cariocas. Alo Rio de Janeiro, aquele abraço....

Monday, February 11, 2008

7 questions with Muna (Abel Tavares)









Abel Tavares (Muna) criador da comunidade http://praiawebtv.ning.com e web designer at www.islandboy.com. Born and raised na Praia, now USA Citizen.


1. Kal ké maior vantagi di Internet?

Answer Question # 1:

Internet plays a big role in our world, a major key in our day by day life, allowing us to communicate with others cheap, efficiently and having access to free information at our finger tips.


2. Bu comessa dja tem pocu tempu um comunidadi di sucesso: praiawebTV. Kusé ki ta inspirou na lebal pa frenti? Kal ki foi bu idea original na crial?

Answer Question #2:

Growing up and being a citizen of Praia, makes it my dream and duty, or better said, it is our responsibility to make it a better place for the future of our kids.

By finding your network, in my research for blogs and news about Cabo Verde, and becoming a member helped me realize how far we've came and that this is a great way to reach the capeverdean youth looking to be more involved, not only by expressing themselves but also by being active in projects that have an impact in our society.


3. Bu lanssa de recenti un campanha na web: GO Green. Bu atcha na bu experience, ma Berdianos podi fazi algum kusa na kel sentidu? Kusé?

Answer Question # 3:

The answer is yes, yes we can, and this answer is universal. All of us can make a difference in this matter. The benefits are real in all aspects, it will not only benefit the society as a whole by creating new jobs, it will also help in creating new resources opening doors to planting threes changing our energy system, recycling, well there is an entire awareness that comes with going green and "Go Green Praia" intends to be that moving force. Lets not forget that Cape Verde it's a very small country and we could be an international example for many nations around the world .

Today you can visit many sites on the web to find information that can help us live an Eco-friendly lifestyle.

4. Muna fazi un pergunta, bu da um resposta.

Answer Question # 4:

Where you would like to start making a difference to live an Eco-friendly lifestyle?
The answer is at home folks, from the usage of energy to what we eat and how we recycle. Using energy efficient electronics to Eco-friendly light bulbs, solar panels, wind turbines, hydraulic power, planting threes in front your yard, roof tops and many other ways of doing so.

5. Design in three words:

Answer Question #5

Creative

Innovative

Revolutionizing (think outside of the Box)


6. Kusé ki bu prendi ku bu fidja?

Answer Question # 6:

So far I've learned that patience is a virtue.


7. Kusé ki bu ta cria realizaba na 2008?

Answer Question # 7:

Um parti di nhas sonhos...

Thank you and God-bless us all.

Friday, February 8, 2008

7 questions with Vera de Deus


Vera de Deus (Velu) autora do blog Maktub: "Pequenas grandes coisas que me assaltam... me divertem, me entristecem."




1.Quando começou o teu blog? Como foi?

Resposta – Começou há muito tempo…eu acho!
Só que, não se chamava “blog”!
Idealizava um espaço, onde pudesse escrever, escrever, sem ter de pedir autorização a ninguém sem ter de me sujeitar a regras e preceitos, sem ter de pagar nem receber para publicar e, sobretudo, sem ter de ser censurada. Tentava criá-lo, mas nunca conseguia tirá-lo da mente e do papel. Nem nome tinha!
Depois, anos mais tarde, tive contacto com alguns blogs brasileiros, que achei muito interessantes, mas nem assim tentei saber como funcionava…só vim a fazer isso, quando conheci alguns blogs cv.
E… foi o Kizo, do Multime(r)dia, quem me guiou nos primeiros passos. Como já tinha muita coisa escrita, foi rápido.
O Maktub, nasce então, a…….de 2006.
Tks uma vez mais, irmão!

2. De onde vêm a inspiração dos teus posts?

Resposta - Inspiração? Hum……não sei se será bem inspiração….
Escrevo imenso, sobre tudo e sobre nada. Aí, por vezes escolho algumas coisas que posso “postar”. De tempos em tempos, publico um de meus poemas, só para quebrar um pouco o ritmo diário.
Mas, é claro, que existem posts que são fruto de algum estado de espírito…normalmente, provêm de situações pontuais que já aconteceram, vão acontecer, ou mesmo que estão acontecendo. Na maioria, situações de pura indignação, face às quais me sinto impotente porque isolada, e considero que de uma forma ou de outra, a escrita há de me servir de alento. “Alguém há de ler…e, se não der em nada, pelos menos fica registado…”


3.No outro dia li que partilhar é um acto inatural para o ser humano, talvez não para um blogger como tu: o que te empurra a publicar???

Resposta – Antes de te responder, devo dizer-te que não concordo com essa teoria da “inaturalidade” da partilha… porém, é só a minha opinião.
O acto de publicar para mim, é antes de tudo, a etapa final da minha escrita. O intuito primeiro, nunca é o de publicar… no entanto, a partir do momento em que o faço, estou ciente da partilha que esse gesto traz. A partilha, torna-se, desse modo, relativa. Satisfaz-me, por vezes, partilhar certas inquietudes. De inicio, julguei mesmo que o Maktub não iria interessar a muita gente, dada a sua estrutura e conteúdo, já que se tratava mais do meu espaço de divagações. Com o decorrer do tempo, fui recebendo inputs de encorajamento, que me levaram inclusive, a pensá-lo de outra forma. Hoje, ele já não é aquilo que desenhei inicialmente. Ele se tornou um espaço público!

4. Ter um blog faz diferença na vida das pessoas? O que mudou em ti? E nas pessoas que te seguem?

Resposta – Depende… para quem gosta de escrever, não julgo que traga muita diferença, a não ser pelo prazer que sente em “arrumar” seu trabalho. Para quem gosta de publicar e criar interacção, a coisa já é outra! Mas quando um post consegue trazer alguma reflexão, ou consegue aliviar as tensões do dia cativando as atenções de quem o lê, há necessariamente, uma diferença que se vai produzir. Quanto mais não seja, pela vontade que se cria em dar continuidade à linha traçada.
Uma coisa é certa: a vontade de escrever, de estar por dentro de tudo o que os outros blogueiros produzem, muda qualquer coisa na nossa rotina do dia a dia, concerteza!
Em mim, mudou minhas noites. Hoje em dia, não dispenso uma ronda por alguns dos blogs que mais me cativam.
Nas pessoas que me seguem? Aí, fica difícil, né? Será que alguém me segue? Duvido! Há muita gente que passa no Maktub, mas me seguir….


5. Que posts gostarias de ter publicado em 2007 e não fizeste? E como será este 2008?

Resposta – xiiiiiiiiii………..tanta coisa!
Mais poemas meus, mais “Atentados Públicos” (é o nome de uma série de artigos que escrevi, com minhas indignações e reivindicações, como por exemplo, a questão do lixo, da Electra, dos chineses, etc.). Ah! Tenho um artigo em gaveta, sobre a Mentira, que era para publicar e não o fiz, pois ainda tem alguns acertos para fazer!
2008? Só os Deuses sabem! Dependerá muito também de minha energia e astral.

6. 3 coisas que os Praienses precisam saber?

Resposta
- que a União faz a Força
- que a Cidade nos pertence
- que podemos mudar certas coisas, se assim o desejarmos!

7. Qual foi o cumprimento mais bonito recebeste pelos teus posts? E de quem?

Resposta – Hummmm………deixa ver….foram tantos! He he he! Brincadeira!
Não me recordo muito bem, mas julgo que foi de um outro blogueiro, brasileiro, que muito elogiou o meu Maktub e, me pediu que não o “deletasse” nunca! Foi um elogio simples e forte!

Tuesday, February 5, 2008

7 questions with Nuno Levy

Nuno Levy autor do Comunidade Online Praiacity.

1. Nuno, tenho acompanhado as tuas actividades on-line e admiro muito essa tua dinâmica que também me inspira. O que há de especial na Internet para o cidadão?

Resposta: liberdade

2. A comunidade PRAIACITY já conta com 77 membros e tende a juntar pessoas espalhadas pelo mundo que de alguma forma gostam da cidade da Praia. Além de comemorar os 150 anos da cidade, o que pensas que comunidade pode promover?

Resposta: É difícil de responder pois a comunidade inicialmente foi concebida como um centro virtual dos bloggers da praia, um dia enquanto fazia as minhas rondas pelos blogs pensei mas porque não reuni-los todos assim vai-se num só lugar e sabemos o que se passa.

150 anos é uma data histórica e estamos vivendo-a é preciso ter um papel activo e participativo pois isto é história.

3. Sigo também o teu blog (www.nunolevy.org) onde abordas temas relacionados com a tecnologia, mas na óptica do utilizador. Qual a tua visão sobre temas que envolvem educação, produtividade e as novas tecnologias?

Resposta: Neste momento histórico o que interessa é a inovação e criatividade e as empresas e organizações que souberem aproveitar das oportunidades das novas tecnologias tem a possibilidade de continuar a competir .

4. Além disso tens contribuído para a dinamização do Basket em Santiago Sul, com o blog (http://basket.nunolevy.org) que dá um verdadeiro show nas mídias tradicionais, disponibilizando informação actualizada e diversificada, permitindo aos amantes da modalidade estar por dentro do que acontece? Conta-nos mais sobre essa dinâmica?

Resposta: O blog do basket é tudo aquilo que um blogger pode querer:

  • Escrever sobre algo que o apaixona
  • Ter um público que hoje ronda os 800 mil

5. Outra coisa que noto em ti, na tua dinâmica on-line, é o uso acertado dos recursos disponíveis. O que é que as pessoas precisam saber sobre o uso de funcionalidades nos blogs ou comunidades?

Resposta: Be yourself! Eu gosto de experimentar e gosto muito do visual, por isso tento sempre comunicar com imagens.

Não penses em fazer dinheiro e lembra-te de uma coisa muito importante:

As pessoas pensam sempre em si mesmas, por isso se queres um blog de sucesso tens de dar aos outros o que eles querem, tenta fazer um blog útil que sirva verdadeiramente aos outros, sobre algo que tenhas amor e que estejas disposto a passar horas de madrugada a actualizar e fazer.

6. A chamada blogsfera tem feito algum eco das questões sociais. O que pensas do debate que acontece no ambiente virtual?

Resposta: Importante! A blogosfera é um novo meio e não deve ser confundido com os media tradicionais como a TV. Primeiro temos a interactividade, depois temos a oportunidade de comunicar a uma massa enorme de pessoas sem os custos dos media tradicionais, para além de que é o mais democrático possível.

Em Cabo Verde já sentimos a influencia da blogosfera e reparem que mais do que nunca os media tradicionais (TV, Jornais) estão indo buscar noticias aí e algumas questões sociais começaram a ser discutidas on-line para se alargarem a toda a sociedade mesma aquela grande maioria que não tem acesso Internet:

Caso por exemplo do movimento do Jaime Mota para protecção das Praias.

7. É óbvio que tens um entendimento muito pragmático da Internet, no entanto, em Cabo Verde as pessoas usam pouco e muitos que usam pouco fazem de concreto além do e-mail. O que é preciso ou o que falta para que a Internet seja assumida mais a sério, pelo cidadão, pelas empresas e outras organizações?

Resposta: Eu acho que o futuro em Cabo Verde e também no mundo é aquilo que se chama: “mobilidade extrema”, isto ter acesso à Internet num aparelho móvel.

Para usar um PC é preciso ter uma certa literacia (escrever, manipular as janelas), mas um telemóvel está ao alcance de todos (analfabetos e tudo).

A Internet confunde os líderes actuais (Empresas, Governo e Organizações) pois têm uma percepção somente e essencialmente do mundo tangível (isto é aquilo que podemos tocar com as mãos – Ruas, Prédios …), nesta nova era o que conta é o intangível (conhecimento, propriedade intelectual …) e são os novos líderes que devem levar isso para frente.